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15/08/08

Kull The Conqueror (1997)

Este filme é baseado na personagem e nas histórias de Robert E. Howard (criador de Conan na década de 30; colaborador da Weird Tales; amigo de H.P. Lovecraft; cometeu suicido em 1936 com apenas 30 anos de idade).
Um bárbaro chamado Kull (Kevin Sorbo) torna-se rei pelas próprias mãos do anterior monarca, o qual acabou de matar. Mas os herdeiros do rei não se conformam e tentam assassinar Kull e recuperar o trono. Para isso ressuscitam uma velha rainha feiticeira chamada Akivasha (Tia Carrere). Estes conseguem retirar Kull do caminho mas o guerreiro, com a ajuda da profeta Zareta (Karina Lombard) e do seu irmão, o sacerdote Ascalante (Litefoot), parte à procura do gélido bafo de Volka, a única coisa capaz de deter a feiticeira e os seus maléficos planos de reinar sobre um manto de escuridão.
Sorbo está no seu melhor (ou pior, dirão as más línguas) pois este tipo de personagem é a sua imagem de marca (para quem não sabe ainda, “shame on you”, este é Hércules em “Hercules, The Legendary Journeys”); Tia Carrere não é certamente uma das melhores actrizes de sempre, longe disso, mas cumpre o seu papel como a maligna Akivasha e até dá um certo ar de série B ao filme; Thomas Ian Griffith está bem no papel do General Taligaro, assim como Litefoot representa bem o sacerdote Ascalante. O único senão é Karina Lombard. Já vi representações piores, isso é certo, mas Lombard arruína por completo o filme. E o pior nem é a representação mas sim a sua voz grave que chega a ser insuportável. Outra actriz como Zareta e a película teria ficado muito melhor.
Muita acção, fantasia, um trabalho de fotografia sensacional, uma banda sonora soberba e, “a cereja no topo do bolo”, aquele “feeling” de filme de série B sempre adequado a películas de “sword & sorcery”.
Outro ponto positivo do filme é a banda sonora da responsabilidade de Joel Goldsmith. A fusão de composições orquestrais sinfónicas com Heavy Metal adequa-se na perfeição à história e a todo o cenário épico desta obra de “sword & sorcery”. Esta é daquelas bandas sonoras que se aguenta por si só sem ser necessária a visualização do filme. Recomendo tanto o filme como a banda sonora. 80%
RDS

IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt0119484/

Cheonnyeon Ho / Legend Of The Evil Lake (2003)

Há mil anos atrás o espírito de um maligno feiticeiro foi aprisionado no lago pelo primeiro imperador do Império Chilla. Este é libertado e apodera-se do corpo da bela Já Woon-bi (Hyo-jin Kim), esposa do General Biharang (Jun-ho Jeong), com o único propósito de se vingar, eliminado a dinastia que assassinou a sua gente, e o aprisionou no lago durante um milénio. O General Biharang encontra-se num dilema emocional pois tem de destruir o espírito mas, ao fazê-lo, irá matar a sua amada esposa. É esta a simples premissa deste filme. Como habitual nos filmes Sul-Coreanos do género, temos direito a uma fabulosa fusão de fantasia, romance, drama, acção e, neste filme em particular, até algum terror. Muito movimento, performances acima da média, efeitos especiais fantásticos, um trabalho de fotografia sensacional e muita emoção. Por muitos filmes que se vejam com as mesmas fórmulas repetidas até à exaustão, é difícil ficarmos impávidos e serenos a toda a tensão e emoção que se cria desde o início até ao fim (neste em especial, um momento melodramático extremo tipicamente Sul-Coreano). É um dos melhores filmes Sul-Coreanos de fantasia que já vi e, como já referi, foi-me difícil tirar os olhos do ecrã durante os cerca de 95 minutos. Sou um fanático da fantasia, o que fazer?! Recomendo a quem gostou de “Bichunmoo”, “The Restless”, “The Duelist” e outros similares. 85%
RDS

IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt0377633/

27/07/08

Volkodav / Wolfhound (2007)

“Volkodav iz roda Serykh Psov” é um filme Russo datado de 2007. Este é, segundo as apresentações do mesmo, o filme mais caro de sempre na Rússia. O argumento é baseado no “best-seller” do mesmo título de Mariya Semyonova. O livro é o primeiro de uma trilogia e, segundo parece, está a ser preparada uma sequela cinematográfica para este “Volkodav”.
“Volkadov”, como se chama a si mesmo, é o único sobrevivente de um ataque à sua vila natal. Os atacantes enviam-no para trabalhar nas minas mas, depois de muitos anos de escravidão, este consegue a sua liberdade. O seu único propósito na vida é vingar a sua família e os habitantes da vila Serie Psi (Grey Dogs, Cães Cinzentos). Durante a sua viagem reúne-se a outras personagens, entre as quais um sábio cego, uma jovem rapariga e uma princesa, entre outros.
Na cidade de Galirad, este acaba por tornar-se o guarda pessoal de Elena, a filha de um governante que espera salvar sua cidade, concedendo a mão da jovem a um guerreiro da terra vizinha. Estes iniciam uma perigosa expedição em busca do futuro marido de Elena, assim como do arqui-inimigo de Volkodav.
Fantasia épica com muita aventura é o que nos é oferecido em cerca de 136 minutos. Confesso que no início do filme estava a sentir que tinha sido “enganado” e que iria perder 2 preciosas horas do meu tempo. A imagem não é das melhores; o som também não é perfeito; e as actuações pareciam-me algo teatrais e exageradas. Mas ainda bem que eu nunca desisto e fico sempre até ao fim. A meio do filme já estava “ agarrado” e, acreditem os fãs de fantasia / épicos / aventuras, que os 15-20 minutos finais valem o filme. Um verdadeiro festim visual. Tem muitas falhas (argumento, personagens sub-exploradas, pouca acção, etc), isso é certo, mas é sempre difícil adaptar um livro ao cinema e, em especial, um livro deste tipo. Há muita coisa que não se pode encaixar em apenas 2 horas. Um dos aspectos positivos do filme é a excelente banda sonora de Aleksei Ribnikov (que aliás me está a servir de acompanhamento para escrever estas linhas) que ajuda muito ao clima épico do filme.
Não é uma obra-prima. Não é dos melhores filmes Russos de sempre (não nos podemos esquecer das centenas de filmes de fantasia / aventura que lá foram feitos no século XX). Mas, mesmo assim, acima da média e vale a pena se gostam do género. Para fãs de “Lord Of The Rings”, “Conan”, “Beowulf”, “Pathfinder”, ou os “clássicos” de aventura bem “kitsch” dos 80s. 70%
RDS

IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt0416316/

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