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08/09/08

Dragonslayer (1981)

Um grupo de aldeões parte à procura do feiticeiro Ulrich (Ralph Richardson, RIP) com o propósito de lhe pedir ajuda, pois a sua vila é aterrorizada por um enorme dragão. O Rei Casiodorus Rex (Peter Eyre) fez um pacto com o dragão e, em troca do sacrifício de algumas virgens, este deixa a aldeia em paz. Mas os habitantes estão fartos de perder as suas filhas. Mesmo antes de iniciar a viagem, Ulrich é assassinado e o seu aprendiz Galen (Peter MacNicol) voluntaria-se para tomar o seu lugar. A história não evolui muito mais do que isto, baseando-se o filme apenas na tentativa de matar o dragão. Alguma acção, algum romance, muita feitiçaria, e algum humor. São estes os ingredientes deste típico filme “sword & sorcery” dos 80s. Os actores, na sua grande maioria, estão muito bem, em especial Sir Ralph Richardson. Peter MacNicol, aqui na sua estreia em filme, também está muito bem como o jovem feiticeiro Galen. Outros nomes da lista de actores são Ian McDiarmid, Caitlin Clarke (RIP), Sydney Bromley (RIP), Roger Kemp ou John Hallam (RIP). Apesar de alguns dos efeitos especiais não serem fantásticos, estão bem acima da média não podendo ser apelidados de série B e, no geral, satisfazem. O dragão é um dos pontos positivos nesta área. Este deve ser um dos primeiros dragões em filme que me pareceu real. Um dos aspectos negativos é a fotografia que, em muitas cenas tem um tom escuro demais. Mas, segundo parece, esta foi uma das maiores queixas aquando da exibição da película nas salas, em 1981. Não é dos melhores filmes de “sword & sorcery” que já vi mas, mesmo assim, superior a muita da treta que se vê hoje em dia. Com tanta tecnologia, CGI e dinheiro disponíveis hoje em dia, como é que não se conseguem fazer filmes de fantasia melhores? Sem dúvida alguma a década de 80, além de ser prolífica neste tipo de filmes (Conan, Hawk The Slayer, Dragonslayer, The Sword And The Sorcerer, etc), foi também a melhor. Recomenda-se aos fãs do género. 70%
RDS


IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0082288/
Dragonslayer - Fanmade Video

22/08/08

The Sword And The Sorcerer (1982)

Cromwell de Aragon (Richard Lynch) ressuscita o maléfico feiticeiro Xusia (Richard Moll) e usa a sua magia negra para conquistar o trono do Reino de Ehdan, pertencente ao Rei Richard (Christopher Cary). Cromwell assassina toda a família real mas o Príncipe Talon (Lee Horsley) consegue escapar. Para sobreviver, este esconde-se e, com o passar dos anos, acaba por se tornar um grande guerreiro, com um grupo de homens ao seu serviço. Este é contratado pela Princesa Alana (Kathleen Beller) para salvar o seu irmão, o Príncipe Mikah (Simon MacCorkindale), legítimo sucessor ao trono, das garras de Titus Cromwell. Este filme de “sword and sorcery” escrito e realizado por Albert Pyun vem carregado de acção, fantasia, algum Gore, algum humor e aquele ambiente típico de série B. Heróis, guerreiros, espadas, feitiçaria, tudo faz parte e satisfaz em pleno os amantes do género. Os actores principais estão ao seu mais alto nível (em especial Horsley e Lynch); o trabalho de fotografia é fabuloso; a banda sonora de David Whitaker adequa-se na perfeição; a espada de 3 lâminas (que disparam) de Talis é um “must”; apesar de algumas deixas serem simples e derivativas, a história tem alguma complexidade para nos manter atentos. Mas, infelizmente, não há só aspectos positivos. A história tem uma falha enorme ou, então, fui eu que não percebi esse ponto (assim como toda a gente que já viu o filme). Sem querer estar a arruinar o vosso visionamento, se Talion é o filho do Rei e o trono é seu por direito, o que é que aconteceu no final? É algo confuso. Vejam o filme e depois digam qualquer coisa. Apesar deste pormenor, no final de contas, o saldo e positivo. Um excelente filme série B de “sword and sorcery” ao mais alto nível, capaz de agradar a apreciadores de Conan, Kull, etc. 80%
RDS


IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0084749/


15/08/08

Kull The Conqueror (1997)

Este filme é baseado na personagem e nas histórias de Robert E. Howard (criador de Conan na década de 30; colaborador da Weird Tales; amigo de H.P. Lovecraft; cometeu suicido em 1936 com apenas 30 anos de idade).
Um bárbaro chamado Kull (Kevin Sorbo) torna-se rei pelas próprias mãos do anterior monarca, o qual acabou de matar. Mas os herdeiros do rei não se conformam e tentam assassinar Kull e recuperar o trono. Para isso ressuscitam uma velha rainha feiticeira chamada Akivasha (Tia Carrere). Estes conseguem retirar Kull do caminho mas o guerreiro, com a ajuda da profeta Zareta (Karina Lombard) e do seu irmão, o sacerdote Ascalante (Litefoot), parte à procura do gélido bafo de Volka, a única coisa capaz de deter a feiticeira e os seus maléficos planos de reinar sobre um manto de escuridão.
Sorbo está no seu melhor (ou pior, dirão as más línguas) pois este tipo de personagem é a sua imagem de marca (para quem não sabe ainda, “shame on you”, este é Hércules em “Hercules, The Legendary Journeys”); Tia Carrere não é certamente uma das melhores actrizes de sempre, longe disso, mas cumpre o seu papel como a maligna Akivasha e até dá um certo ar de série B ao filme; Thomas Ian Griffith está bem no papel do General Taligaro, assim como Litefoot representa bem o sacerdote Ascalante. O único senão é Karina Lombard. Já vi representações piores, isso é certo, mas Lombard arruína por completo o filme. E o pior nem é a representação mas sim a sua voz grave que chega a ser insuportável. Outra actriz como Zareta e a película teria ficado muito melhor.
Muita acção, fantasia, um trabalho de fotografia sensacional, uma banda sonora soberba e, “a cereja no topo do bolo”, aquele “feeling” de filme de série B sempre adequado a películas de “sword & sorcery”.
Outro ponto positivo do filme é a banda sonora da responsabilidade de Joel Goldsmith. A fusão de composições orquestrais sinfónicas com Heavy Metal adequa-se na perfeição à história e a todo o cenário épico desta obra de “sword & sorcery”. Esta é daquelas bandas sonoras que se aguenta por si só sem ser necessária a visualização do filme. Recomendo tanto o filme como a banda sonora. 80%
RDS

IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt0119484/

27/07/08

Volkodav / Wolfhound (2007)

“Volkodav iz roda Serykh Psov” é um filme Russo datado de 2007. Este é, segundo as apresentações do mesmo, o filme mais caro de sempre na Rússia. O argumento é baseado no “best-seller” do mesmo título de Mariya Semyonova. O livro é o primeiro de uma trilogia e, segundo parece, está a ser preparada uma sequela cinematográfica para este “Volkodav”.
“Volkadov”, como se chama a si mesmo, é o único sobrevivente de um ataque à sua vila natal. Os atacantes enviam-no para trabalhar nas minas mas, depois de muitos anos de escravidão, este consegue a sua liberdade. O seu único propósito na vida é vingar a sua família e os habitantes da vila Serie Psi (Grey Dogs, Cães Cinzentos). Durante a sua viagem reúne-se a outras personagens, entre as quais um sábio cego, uma jovem rapariga e uma princesa, entre outros.
Na cidade de Galirad, este acaba por tornar-se o guarda pessoal de Elena, a filha de um governante que espera salvar sua cidade, concedendo a mão da jovem a um guerreiro da terra vizinha. Estes iniciam uma perigosa expedição em busca do futuro marido de Elena, assim como do arqui-inimigo de Volkodav.
Fantasia épica com muita aventura é o que nos é oferecido em cerca de 136 minutos. Confesso que no início do filme estava a sentir que tinha sido “enganado” e que iria perder 2 preciosas horas do meu tempo. A imagem não é das melhores; o som também não é perfeito; e as actuações pareciam-me algo teatrais e exageradas. Mas ainda bem que eu nunca desisto e fico sempre até ao fim. A meio do filme já estava “ agarrado” e, acreditem os fãs de fantasia / épicos / aventuras, que os 15-20 minutos finais valem o filme. Um verdadeiro festim visual. Tem muitas falhas (argumento, personagens sub-exploradas, pouca acção, etc), isso é certo, mas é sempre difícil adaptar um livro ao cinema e, em especial, um livro deste tipo. Há muita coisa que não se pode encaixar em apenas 2 horas. Um dos aspectos positivos do filme é a excelente banda sonora de Aleksei Ribnikov (que aliás me está a servir de acompanhamento para escrever estas linhas) que ajuda muito ao clima épico do filme.
Não é uma obra-prima. Não é dos melhores filmes Russos de sempre (não nos podemos esquecer das centenas de filmes de fantasia / aventura que lá foram feitos no século XX). Mas, mesmo assim, acima da média e vale a pena se gostam do género. Para fãs de “Lord Of The Rings”, “Conan”, “Beowulf”, “Pathfinder”, ou os “clássicos” de aventura bem “kitsch” dos 80s. 70%
RDS

IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt0416316/

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