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02/11/10

Jean Genet’s Un Chant D’Amour (Movie,1950 / DVD,2009) – Cult Epics

Este foi o único filme feito pelo novelista Francês Jean Genet. “Un Chant D’Amour” é um filme mudo, a branco e preto, e tem uma curta duração de 25 minutos. A história é simples, a acção desenrola-se numa prisão, com 3 personagens, um guarda e dois prisioneiros. Tendo em conta o ano de lançamento (1950) e a forte temática sexual (explorando a homossexualidade numa linha voyeurista), não é surpresa nenhuma que nos USA o filme estivesse apenas disponível numa versão censurada e no circuito independente. A Cult Epics edita finalmente esta preciosidade em DVD, à qual junta o documentário de 1981 “Genet”. Como extras temos ainda direito a um comentário áudio de Kenneth Anger e uma introdução vídeo de Jonas Mekas. Apenas para fãs de cinema avantgarde. 70%
RDS

http://www.cultepics.com/


 
 

Col Cuore In Gola / Deadly Sweet (Movie,1967 / DVD,2009) – Cult Epics

Outro dos filmes da fase pre-erotica de Tinto Brass. O realizador Italiano escreveu o argumento (com base num livro de Sergio Donati) e realizou. “Deadly Sweet” data de 1967 e é um Giallo / Thriller que se pode inserir no Cinema Fumetti (filmes que parecem bandas desenhadas). Aliás, este é bem capaz de ser o primeiro filme do género, bem antes de “Danger: Diabolik” ou “Barbarella”. Um actor Francês encontra um dos seus contactos de trabalho morto no chão. Em vez de chamar a polícia, este decide ajudar a rapariga que se encontra na cena do crime a fugir, e a encontrar o verdadeiro culpado. Esta escolha deixa os dois à mercê do submundo Londrino. O filme é-nos apresentado num redemoinho de visuais pop-art da autoria de Guido Crepax, desenhador de bandas desenhadas eróticas, assim como através de ecrãs duplos e triplos. A banda sonora Rock de Armando Trovajoli também ajuda ao ambiente geral do filme. A edição da Cult Epics apresenta o filme na sua versão “director’s cut”, à qual junta um comentário áudio de Tinto Brass e um trailer que está muito próximo de um clipe musical. Porque é que Tinto Brass não continuou a fazer este tipo de filmes? Hoje poderia ser um realizador de culto, em vez do velho tarado que só gosta de seios avantajados, como muita gente o vê. Um verdadeiro clássico para fãs de Giallo, Noir e policiais / thrillers no geral. 90%
RDS

http://www.cultepics.com/ 

 

L’Urlo / The Howl (Movie,1969 / DVD,2009) – Cult Epics

Finalmente uma edição digna de “L’Urlo”, um dos filmes da fase pre-erotica de Tinto Brass. Segundo reza a lenda, este foi convidado a realizar “A Clockwork Orange” mas preferiu trabalhar neste. A ser verdade, não sei se fez a melhor escolha. Mas voltando a “L’Urlo”, este data de 1969 e é um filme estranhíssimo, psicadélico, surreal, anarquista até. Algum do erotismo que mais tarde fez o nome de Brass também se encontra por aqui em pequenas doses. Uma jovem noiva foge do seu casamento com um perfeito desconhecido, encontrando na sua jornada animais e objectos inanimados que falam, passam por um hotel psicadélico, instigam um motim numa prisão, fogem de canibais e ainda lutam contra um anão ditador. Não é um filme para qualquer pessoa., lá isso é verdade. A edição da Cult Epics apresenta o filme na sua versão “director’s cut”, à qual junta um comentário áudio de Tinto Brass e alguns trailers. Apenas para fanáticos deste tipo de extravagâncias cinematográficas. Os outros fiquem bem longe! 85%
RDS

18/02/09

Kiss Napoleon Goodbye (1990 - 2009) – Cult Epics

Esta é uma reedição em DVD da conhecida (pelo menos nos meios alternativos) curta-metragem de 1990 que inclui Henry Rollins e Lydia Lunch no elenco. Hedda (Lunch) e Neil (Don Bajema) fazem um retiro numa casa de campo, esperando com isso melhorar a sua relação. Mas uma terceira personagem, Jackson (Rollins, aqui na sua estreia em filme), aparece e ameaça a relação do casal. Em 30 minutos apenas retrata-se a velha história do trio amoroso embebido de ciúmes, rivalidades, amor e ódio. Apesar de não ser uma obra-prima tem os seus momentos mas, apesar de tudo, o que de mais apelativo tem “Kiss Napoleon Goodbye” são mesmo os nomes envolvidos. Henry Rollins (no seu primeiro trabalho como actor), Lydia Lunch (responsável também pelo argumento), JG Thirwell aka Foetus (banda sonora) e Babeth Mondini-VanLoo (realizador, responsável por outros trabalhos vídeo com Lunch e os Sex Pistols). Falta ainda referir outro pormenor interessante sobre a curta, e é que esta foi filmada na Holanda, num castelo que em tempos pertenceu a Louis Napoleon. Como habitual nas soberbas edições da Cult Epics, temos alguns extras: “Paradoxia And A Predator’s Diary”, um vídeo de Lunch de 51 minutos que inclui performance de “spoken word” e entrevista; e “It’s A Man’s World”, 5 minutos de “spoken word”, um excerto de retirado de um bootleg. A qualidade de vídeo, no geral, não é a melhor, mas trata-se de recuperações de material alternativo que são sempre bem-vindas. Não é uma peça indispensável mas irá com certeza agradar a fãs dos músicos/artistas/performers acima citados. 75%
RDS




Viva (2007) Cult Epics

Recuperação para DVD de um dos inúmeros filmes de sexploitation dos 70s? Não. Assim parece. É uma sátira a esses mesmos filmes de finais da década de 60 / inícios dos 70s, antes da era dourada do material mais explícito. “Viva” conta a história de uma esposa dos subúrbios, Barbi, que é abandonada pelo marido, e inicia uma viagem pelos meandros da revolução sexual da década de 70. Hippies apologistas da liberdade sexual, prostituição, bisexualidade, boémia, mundo da moda, etc. Baseada numa carta enviada à Penthouse em 1969 e escrita / realizada por Anna Biller, esta película tem uma argumento simples, más actuações, penteados foleiríssimos, uma banda sonora “kitsch” a condizer e muita nudez. Querem melhor? Este é apenas para fãs de sexploitation e grindhouse, aviso desde já. Além do filme, aqui apresentado na sua versão “unrated”, temos poucos extras, mas mesmo assim bem-vindos, tais como “behind-the-scenes”, trailer original e um slideshow (adivinhem, com mais nudez). Mais uma edição Cult Epics aconselhada a fãs deste tipo de material. 80%
RDS



18/11/08

Here Is Always Somewhere Else (Cult Epics / AgitPop Media, DVD, 2008)

Mais uma edição da Cult Epics (com parceria da AgitPop Media) integrada na “The Rene Daalder Collection”. “Here Is Always Somewhere Else” é um documentário sobre a vida do enigmático artista Holandês / Californiano Bas Jan Ader (1942-1975) escrito e realizado por Rene Daalder. Em cerca de 103 minutos, Daalder percorre a vida e obra deste peculiar artista que perdeu a vida numa das suas filmagens (das quais era protagonista). Ao documentário principal juntam-se ainda um par de extras e o trailer. Além disso, pela primeira vez a obra do malogrado performer está disponível na íntegra pois, além do documentário, inclui-se um segundo disco com todas as suas curtas cinematográficas. São “apenas” 41 minutos, divididos por 7 curtas, plenas de vanguardismo mas que valem pela sua pertinência e valor artístico. Recomendo a mentes abertas a este tipo de arte alternativa. 80%
RDS

Cult Epics:
http://www.cultepics.com/



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