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13/07/08

Nobuta wo Produce (2005)

Pois é. Estou viciado em Doramas (séries de TV Japonesas). Esta é mais uma das que me aconselharam e em que, para variar, a história se desenrola num liceu. A história da série é baseada no popular livro de Gen Shiraiwa com o mesmo título.
Kiritani Shuji (Kamenashi Kazuya) é o Sr. Popular lá do liceu e dá-se bem com toda a gente. A única pessoa que ele não consegue aturar é Kusano Akira (Yamashita Tomohisa). Akira fala, ri-se a age de um modo deveras estranho e é do mais maçador possível. Kotani “Nobuta” Nobuko (Horikita Maki) é transferida para o liceu deste dois rapazes e as coisas vão mudar drasticamente na vida dos três. Nobuko é uma rapariga depressiva, com baixa estima, e que está acostumada a ser gozada pelos seus colegas de escola. E nesta nova escola a situação não vai ser muito diferente. Mas Shuji e Akira unem esforços para “produzir” Nobuko e torná-la numa pessoa popular no liceu. Mas há uma única condição; ninguém pode saber que estes estão a trabalhar juntos. Mas há uma pessoa que fica a par do seu plano e tenta arruiná-lo. No decorrer da “produção” os 3 vão tornar-se amigos inseparáveis, o que nunca iria acontecer sob condições normais.
O ambiente é, no geral, ligeiro e descontraído, mas lida-se aqui também com alguns assuntos mais sérios. Para quem já está habituado a séries e filmes Japoneses, será já um dado adquirido, esta particular mescla de géneros. E, também para não variar na ficção nipónica, o final é imprevisível e poderá não ser o mais agradável aos olhos de um ocidental, mas é autêntico e poderia acontecer dessa mesma maneira na vida real, ao contrário dos habituais finais fantasiados do material vindo dos USA. Algum humor, drama, romance e as fantásticas prestações dos 3 jovens actores dão cor a “Nobuta wo Produce” e fazem as delícias dos amantes de Doramas. Mais uma vez, uma série que me prendeu a atenção até ao fim e que recomendo.
Resta ainda referir que o tema final da série é cantado pelos dois actores principais, já por si membros de bandas J-Pop, e que aqui assumem os nomes das suas personagens. O single de “Seishun Amigo”, cantado por Shuji To Akira, vendeu mais de 1 milhão de exemplares em 2005 e tornou-se o single mais bem sucedido desse ano. 80%
RDS
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Shuji to Akira - Seishun Amigo (FanVideo) (Nobuta wo Produce OST)

11/07/08

My Boss My Hero (TV) (2006)

Este é mais um excelente Dorama Japonês que tive o prazer de ver. A premissa da série é perfeitamente absurda e dá azo a um rol de inúmeras situações caricatas. Mas não é propriamente original, visto que é baseada no popular filme Coreano “Doosabu Iichae” de 2001. “My Boss My Hero” é o título internacional do referido filme.
Sakaki Makio (Nagase Tomoya), conhecido nos seus meios por “Tornado”, tem 27 anos, é filho de um chefe Yakuza, Sakaki Kiichi (Ichimura Masachika), e o seu directo sucessor. Mas Sakaki é um perfeito idiota e arruína um negócio de milhões ao pai por um “pequeno” erro de cálculo (coisa do género 20 + 5 + …). O pai começa a pensar se não será um erro que o filho o suceda na chefia mas ao ver que este quer mesmo ser chefe, propõe-lhe o seguinte: ir para o último ano do liceu e graduar-se. Apenas com o diploma este poderá vir a ser o 3º chefe do gang Yakuza. Se este não conseguir acabar o liceu, a chefia irá para o filho mais novo, Sakaki Mikio (Kikawada Masaya), que está a finalizar o seu curso superior em Economia. Sakaki Kiichi conhece o director de um liceu da zona e consegue inscrever o seu filho. Mas Sakaki Makio tem de fazer-se passar por um jovem de 17 anos, vestir-se, falar e comportar-se como tal, não deixando a sua verdadeira identidade vir ao de cima. Apenas o director da escola sabe toda a verdade. Não é só interessante a premissa central como também a escolha do actor principal, um tipo alto, forte e com semblante duro, o que destoa imenso com os típicos adolescentes de 17 anos. Além disso, este tem 27 anos, sendo portanto mais velho que alguns dos seus professores. Nagase Tomoya poderá por vezes parecer algo exagerado e até anime-esco, mas a comédia japonesa é mesmo assim. Quem está habituado, já sabe o que esperar. O contraste com o seu novo e improvável amigo, Sakurakoji Jun (Tegoshi Yuya), tanto físico como de personalidades, é fantástico. São imensas as situações hilariantes e, ao longo de um ano de aulas, Makio aprende muitas lições com os seus novos amigos e professores. De salientar o tema final, “Sorafune” dos Tokio, uma malha de J-Pop viciante e que aumenta a carga emocional da série. De referir ainda que o actor principal, Nagase Tomoya, é o vocalista desta popular banda J-Pop. Como habitual na séries nipónicas, são apenas 10 episódios, num total de cerca de 500 minutos. Um Dorama verdadeiramente hilariante e com muitas emoções fortes que eu aconselho vivamente. 90%
RDS

Website Oficial: http://www.ntv.co.jp/boss/
Wiki: http://wiki.d-addicts.com/My_Boss_My_Hero
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0880249/
JDorama: http://www.jdorama.com/drama.1025.htm

My Boss, My Hero - Excerto 1


My Boss, My Hero - Excerto 2


Tokio - Sorafune (Videoclip) (My Boss, My Hero OST)

12/04/08

Meido In Akihabara / Maid In Akihabara (2006)

Anime (Animé ou Animê): é o nome dado à animação japonesa. A palavra Anime tem significados diferentes para os japoneses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenho animado, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, anime é todo o desenho animado que venha do Japão. (in Wikipedia)

Manga: O mangá ou manga é a palavra usada para designar as bandas desenhadas japonesas, o seu estilo próprio de desenho e o movimento artístico relacionado. No Japão designa quaisquer histórias em banda desenhada. Vários mangás dão origem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações. (in Wikipedia)

Otaku: termo usado em referência a uma pessoa com interesses obsessivos, em particular anime e manga. (in Wikipedia, traduzido do inglês)

Kosupure keiinshokuten / Cosplay Restaurants: são restaurantes e bares temáticos que tiveram origem em Akihabara, Tóquio, Japão, por volta do ano 2000. Incluem “Meido kafue” (maid cafes, cafés de empregadas domésticas) e “Shitsuji kissa” (butler cafes, cafés de mordomos), nos quais a equipa de funcionários se veste como elegantes empregadas domésticas (ou mordomos). Estes restaurantes e cafés tornaram-se rapidamente um poiso obrigatório para a comunidade “otaku” do Japão. Comparado com o serviço em cafés normais, o serviço em cafés “cosplay” envolve a criação de uma atmosfera bem diferente. A equipa de funcionários trata os clientes como mestres como se de uma casa particular se tratasse ao contrário do tratamento em um café ou bar normais. (in Wikipedia, traduzido do inglês).

Feitas estas explicações, passamos à série de TV em destaque. “Maid In Akihabara” é uma mini-série de televisão de 6 episódios produzida no Japão em 2005 e que foi transmitida nos inícios de 2006. Cada episódio ronda os 15 minutos, num total de 86 minutos. A série foi filmada em Akihabara, uma cidade Japonesa centro da cultura “Otaku”. A acção decorre em torno de Shinohara Saki (Mako), uma empregada de bar que tenta fugir de um grupo Yakuza depois de ter cometido um erro. Esta acaba em Akihabara a trabalhar como empregada de um “maid cafe” chamado “Meido no Myage” (Maid’s Gift). Como está desalojada, passa a dormir num cibercafé que está aberto 24 horas por dia. No seu novo trabalho, Saki tenta entender o que são os “otaku”, como funcionam os “maid cafe”, e que loucura toda é aquela. Entretanto os Yakuza chegam à cidade e tentam fazer um trato com ela.
Não sendo eu um fã de anime e manga, ao início achei isto demasiado estranho. Tal como a protagonista achou no primeiro episódio. Mais uma das loucuras Japonesas pensei eu. Mesmo estando habituado ao cinema, televisão, música e cultura moderna Japonesa no geral, estes tipos arranjam sempre qualquer coisa nova para me surpreender. Cada filme que vejo é, regra geral, sempre diferente do anterior, mais bizarro, mais louco e, consequentemente, excitante e apelativo. São coisas que, como se costuma dizer, “nem lembra ao diabo”. No primeiro episódio fiquei confuso mas, no final do mesmo, já queria ver o segundo. Ao terceiro já estava a rir-me às gargalhadas. E fiquei desiludido, porque me lembrei que só tinha mais 3 episódios para ver. No final queria mais. É uma mini-série mas, pela sua duração, pode-se dizer a que é um filme. Eu vi a série toda de “rajada”. Adorei cada segundo da mesma, apesar de não reconhecer todas as alusões a termos, nomes, programas, personagens, etc, do universo anime e manga. Primeiro estranha-se e depois entranha-se. Recomendo vivamente a fãs de anime, manga, cinema e TV Japonesesa em geral. 75%
RDS
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Maid In Akihabara - Excerto

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