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24/09/08

De Fortabte Sjæles Ø / Island Of The Lost Souls (2007)

Depois do divórcio dos pais, a Lulu (Sara Langbaek Gaarmann) muda-se com a mãe Beate (Anette Stovelbaek) e o irmão mais novo Sylvester (Lucas Munk Biling) para uma pequena vila. Lulu tem um certo interesse por magia e o oculto e, certa noite, usa o seu tabuleiro Ouija e tenta chamar um espírito. Nada acontece no momento mas, durante a noite, uma luz entra no quarto e entra no corpo de Sylvester. Trata-se do espírito de Herrman Hartmann (Anders W. Berthelsen), o qual fazia parte de um grupo que lutava contra as forças do mal no século XIX. Herrman quer regressar ao mundo dos espíritos mas encontra-se preso no corpo de Sylvester. Oliver (Lasse Borg), o novo vizinho de Lulu, sugere um espiritista local chamado Ricard (Nicolaj Kopernikus). Mas Herrman não é o único que voltou do passado. Um necromante (Lars Mikkelsen), que já havia tido um confronto com Herrman no passado, é a personagem mais maléfica que pretende, adivinhem, governar o mundo.
A história não é nada de novo ou original, mas está bem contada, de uma maneira simples mas eficaz. Tem excelentes efeitos especiais, uma fantástica fotografia em tons de azul e verde, uma realização perfeita cortesia de Nikolaj Arcel e boas performances por parte de todo o elenco (em especial o jovem Lucas Munk Biling que faz aqui a sua estreia, tendo de representar duas personagens completamente diferentes, o que faz com um à vontade inacreditável). Já o fizeram passar por um filme direccionado para a família ou para um público infanto-juvenil. Na minha opinião é demasiado negro e intenso para poder agradar a crianças ou ser apelidado de familiar, mas não chega a ser propriamente assustador ou intenso e que vá de encontro aos gostos de fãs de terror. É um filme de fantasia com muita magia, efeitos, aventura, acção, algum humor e um ambiente negro que irá com certeza agradar a fãs do género. Tem miúdos sim, tem magia, tem um argumento que poderá remeter para um nome mais conhecido (não o vou mencionar pois toda a gente o faz, e vocês já devem saber qual é), mas está orientado para um público jovem adulto, na minha modesta opinião. Gostei muito do que vi e foi bom poder afastar-me um pouco dos filmes do género que se vão fazendo nos USA e que têm deixado algo a desejar. 80%
RDS

IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt0466449/

15/08/08

Cheonnyeon Ho / Legend Of The Evil Lake (2003)

Há mil anos atrás o espírito de um maligno feiticeiro foi aprisionado no lago pelo primeiro imperador do Império Chilla. Este é libertado e apodera-se do corpo da bela Já Woon-bi (Hyo-jin Kim), esposa do General Biharang (Jun-ho Jeong), com o único propósito de se vingar, eliminado a dinastia que assassinou a sua gente, e o aprisionou no lago durante um milénio. O General Biharang encontra-se num dilema emocional pois tem de destruir o espírito mas, ao fazê-lo, irá matar a sua amada esposa. É esta a simples premissa deste filme. Como habitual nos filmes Sul-Coreanos do género, temos direito a uma fabulosa fusão de fantasia, romance, drama, acção e, neste filme em particular, até algum terror. Muito movimento, performances acima da média, efeitos especiais fantásticos, um trabalho de fotografia sensacional e muita emoção. Por muitos filmes que se vejam com as mesmas fórmulas repetidas até à exaustão, é difícil ficarmos impávidos e serenos a toda a tensão e emoção que se cria desde o início até ao fim (neste em especial, um momento melodramático extremo tipicamente Sul-Coreano). É um dos melhores filmes Sul-Coreanos de fantasia que já vi e, como já referi, foi-me difícil tirar os olhos do ecrã durante os cerca de 95 minutos. Sou um fanático da fantasia, o que fazer?! Recomendo a quem gostou de “Bichunmoo”, “The Restless”, “The Duelist” e outros similares. 85%
RDS

IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt0377633/

13/07/08

Redeu-ai / Redeye (2005)

Uma hospedeira, Oh Mi-sun (Shin-yeong Jang), junta-se ao turno da noite de um comboio intercidades e, na sua primeira noite de trabalho, depara-se com alguns eventos sobrenaturais que ocorrem durante a viagem. Este novo comboio foi construído com partes de um outro que teve um acidente há uns anos atrás, do qual resultaram inúmeras vítimas mortais, entre os quais, o pai de Mi-sun. Pouco a pouco o comboio começa a ganhar vida e começa a reivindicar vidas entre os actuais passageiros.
É esta a simples premissa do filme. E até poderia resultar o que, infelizmente, não acontece. A narrativa é muito confusa e há muitos pormenores que estão mal explicados. A resolução do enigma do comboio e dos seus fantasmagóricos ocupantes não é das melhores e, mais uma vez, está mal explicada e alguns pormenores não fazem sentido. Mas é só aspectos negativos? Não. Em termos de efeitos especiais, fotografia e até a própria realização, o filme é fantástico e tem momentos arrepiantes muito bem conseguidos. Mas realço apenas essa componente visual pois, como já referi, o argumento pretende ser algo de muito elaborado e acaba por falhar redondamente. Apenas para os fãs “diehard” de terror asiático e que ainda não estão fartos de assustadoras raparigas de cabelos longos pretos a surgir de todos os cantos e esquinas. 40%
RDS

IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt0448707/

28/05/08

Pon / Phone (2002)

A jornalista Ji-won (Ji-won Ha) escreveu alguns artigos sobre pedofilia e, por isso mesmo, está ser alvo de chamadas telefónicas ameaçadoras por parte de pessoas envolvidas no escândalo. Esta tira um tempo livre do seu trabalho e vai viver durante uns tempos para a casa nova, ainda desabitada, de uma amiga. A filha do casal amigo, Young-su, atende o telemóvel de Ji-won e dá um grito de susto, passando a comportar-se de uma forma estranha e assustadora depois do sucedido. A criança começa a demonstrar uma atracção obsessiva pelo pai e a odiar a mãe. Entretanto, Ji-won continua a receber chamadas e mensagens, mesmo depois de mudar de número. Esta inicia uma investigação para saber mais sobre o passado do seu actual número e descobre que os anteriores donos ou desapareceram, ou morreram em circunstâncias misteriosas. Ao procurar informações sobre a primeira pessoa desaparecida, Jin-hee, descobre que esta era uma adolescente que estava obsessivamente apaixonada por um homem mais velho e casado. Os segredos começam a desvendar-se.
Não vou estar a revelar muito mais da trama, pois este é um filme que tem de ser ir vendo e juntando certas peças. Misto de policial, thriller e terror, este filme da Coreia do Sul é protagonizado por Ji-won Ha (“Sex Is Zero”, “100 Days With Mr. Arrogant” ou “Duelist”, entre outros). Já aqui fiz comentários às capacidades, ou falta delas, desta jovem actriz. Ora vejo um filme onde esta me desilude totalmente, ora vejo um filme onde esta está irrepreensível. Este é um dos filmes onde Ji-won consegue uma boa performance. Quanto ao filme em si, apesar de ter um enredo algo complexo, este não é assim tão difícil ou confuso como outros filmes asiáticos de terror ou suspense que tenho visto. Pelo menos não o é pelos padrões asiáticos, pois este “Phone” está mais próximo de um thriller sobrenatural Norte-Americano do que de um Sul-Coreano. O argumento é bom, o ambiente é intenso, tem muito suspense, revilravoltas não esperadas e uma actuação fenomenal de Ji-won e, principalmente, de Seo-woo Eun (a filha do casal). Não é uma obra-prima, mas vale a pena os 100 minutos e, se gostam do género, não os vão dar por perdidos, acreditem. 85%
RDS

IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt0323630/

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