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06/04/16

Chiller: The Complete Television Series (Synapse Films, 2xDVD, 2012)



“Chiller” foi uma série de TV, em formato de antologia, composta apenas por 5 episódios. Foi exibida originalmente em 1995 na Inglaterra. São cinco histórias que combinam terror e fantasia reminiscentes de antologias televisivas clássicas como “Twilight Zone” ou “One Step Beyond”. No elenco constam nomes como Nigel Havers (Chariots of Fire, Coronation Street), Martin Clunes (Men Behaving Badly), Sophie Ward (Young Sherlock Holmes) ou Kevin McNally (Pirates of the Caribbean), assim como o talento dos realizadores Lawrence Gordon Clark, Anthony Horowitz e Glenn Chandler.

Os episódios são os seguintes:
PROPHECY: Uma mulher participa numa sessão espírita com um grupo de amigos. Todos eles recebem profecias que lhes dizem respeito. Cinco anos mais tarde, as profecias começam a tornar-se realidade.
TOBY: Uma mulher grávida perde o feto num acidente de viação. Mais tarde descobre que está de grávida de novo mas, uma ecografia revela que não é essa a realidade. Esta fica convencida de que está a ser assombrada pelo espírito maligno do feto que perdeu.
MIRROR MAN: Uma assistente social tenta ajudar um jovem sem abrigo mas, descobre que o seu antecessor morreu de forma misteriosa.
THE MAN WHO DIDN'T BELIEVE IN GHOSTS: Um escritor que não acredita no sobrenatural muda-se para uma alegada casa assombrada para provar que os fantasmas não existem.
NUMBER SIX: Em Helsby, uma pequena vila de Yorkshire, a polícia tenta capturar um assassino de crianças que ataca nas noites de lua cheia.

Quanto à edição propriamente dita, o som é Dolby digital 2.0 Mono, com uma proporção 1.33:1 full frame. Esta edição da Synapse Films é orientada para o mercado Norte-Americano, e daí o DVD estar em formato de região 1, e sem qualquer tipo de legendas. No entanto, se isso não te desencoraja, e tens a possibilidade de ver discos de região 1, aproveita para rever esta curta mas intensa série Britânica.
RDS



 

12/01/09

Hanazakari No Kimitachi E (2007)

Hanazakari No Kimitachi E (2007): Este dorama é um dos meus favoritos. Pensei que me iria deparar com uma comédia romântica algo melosa mas o que saiu foi mesmo uma série verdadeiramente hilariante. Ashiya Mizuki (Horikita Maki) é uma rapariga Japonesa que vive nos USA e idolatra um atleta de salto em altura chamado Sano Izumi (Oguri Shun). Depois de um incidente que envolve os dois e um grupo de meliantes, Sano abandona a prática do atletismo e volta para o Japão. Ashiya decide ir para o Japão e inscreve-se na mesma escola. O pormenor é que a escola é só para rapazes. Esta tem de se disfarçar, vestir, falar e comportar como um rapaz. Mas o mais hilariante de tudo é uma terceira personagem, Nakatsu Shuichi (Ikuta Toma), um amigo de Sano que se começa a interessar por Ashiya de outro modo, mas este pensa que ela é um rapaz, e começa a questionar-se sobre a sua sexualidade. Ikuta está perfeito no papel do hilariante Nakatsu, assim como os outros dois actores e restante elenco. Não se deixem levar pela primeira impressão de comédia romântica, com adolescentes, em ambiente escolar, pois “Hanazakari No Kimitachi E” é hilariante. Recomendo vivamente. 95%

Hanazakari No Kimitachi E (2008): Este é um especial de Outubro de 2008 que funciona como episódio 7.5. A história desenrola-se meio ano depois do final da série. Através de muitos “flashbacks” e algumas cenas novas, Nakatsu relembra o último Verão e a relação entre si, Mizuki e Sano. Apesar de não haver muito material novo, é sempre bom relembrar algumas das cenas mais engraçadas da série. Gostei deste especial e recomendo a quem gostou a série. 90%
RDS



Rookies (2008)

Rookies (2008): Um professor de liceu tenta mudar a atitude dos seus alunos do clube de basebol. Depois de um incidente em que a equipa ficou com um castigo de 6 meses sem jogar, estes tornaram-se a nódoa negra da escola. Não querem saber da equipa, das aulas, de nada. O peculiar Kawato Koichi (Sato Ryuta) vai tentar, pouco a pouco, mudar nem só os alunos, mas também toda a escola e a vizinhança que vê a equipa como um grupo de delinquentes sem solução.
Se pensam que os alunos de “Gokusen” eram verdadeiros delinquentes juvenis, então é porque não viram estes (alguns dos actores vêm da dita série, assim como de “Water Boys” e “Hana Kimi”, por exemplo). Gostei de “Gokusen”, no mesmo género, mas este “Rookies” é superior. Com muito humor, mas também com um argumento bem escrito que acentua a componente drama da série. Ainda não vi o recente especial, mas parece ser uma espécie de recapitulação de toda a série. Quando isso estiver disponível por aí, vou deitar-lhe as mãos. Um filme para encerrar a série está também em produção. 90%
RDS

13/12/08

Hotaru No Hikari / Glow Of Fireflies (2007)

Amemiya Hotaru (Ayase Haruka) trabalha numa companhia de design de interiores. Mas a vida privada desta jovem contrasta com a sua vida profissional. Vive sozinha, é extremamente desarrumada, gosta de andar de fato de treino por casa, sentar-se no alpendre a beber uma cerveja de lata, e dormir no mesmo sob um par de folhas de jornal. Não tem namorado, nem o pretende ter muito cedo. A casa não é sua, foi arrendada por um senhor através de um contrato assinado num guardanapo de bar. Certo dia o filho do seu senhorio, recentemente separado da sua esposa, vai viver para casa do seu pai mas sem saber, é claro, que esta já se encontra habitada pela peculiar Hotaru. O contraste não poderia ser maior pois este é arrumado e certinho. Mas nenhum dos dois quer sair da casa e acabam por viver sob o mesmo tecto mas sem qualquer tipo de relação. Aliás, a relação que estes têm é meramente profissional pois, por coincidência, Takano Seiichi (Fujiki Naohito) é o patrão de Hotaru. Mas ninguém pode saber que estes vivem juntos.
Muito humor, peripécias e algum romance pautam “Hotaru No Hikari”. Apesar de não ser adepto de romances, quando se trata de algo com muito humor como é o caso, dou sempre uma oportunidade. Neste caso foi aposta ganha. 90%
RDS

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http://wiki.d-addicts.com/Hotaru_no_Hikari
http://www.ntv.co.jp/himono/
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Aiko - Yoko Gao (Fanmade Video)

Attack No.1 (2005)

Sucesso do mundo do “manga” e, posteriormente, do “anime”, esta adaptação para “live action” de “Attack No.1” segue a mesma linha dos seus antecessores. Kozue (Ueto Aya) é uma rapariga alegre e positiva que joga na equipa de voleibol do seu liceu. Esta, tal como todas as outras jogadoras de voleibol nos liceus pelo Japão fora, anseia jogar na equipa nacional. E esse desejo concretiza-se, mas não sem lhe trazer alguns desgostos. Um treinador tirano, sessões de treino extremas, problemas com as suas amigas, rivalidade entre membros da equipa, etc. Mas esta persevera sem perder a força, a sua vivacidade e alegria próprias da sua personalidade.
Depois de tantos “dorama” centrados no desporto e cuja acção se passa, na maioria, num liceu, fiquei de pé atrás pensando se valeria a pena ver mais um. Como gostei tanto dos outros, e também baseado nas excelentes críticas, é claro que dei uma oportunidade a “Attack No.1”. E não fiquei desiludido, muito pelo contrário, gostei muito. Um excelente argumento, com muitas reviravoltas, personagens bem exploradas (dentro do possível em 11 episódios), muita acção (e eu não sou grande fã de desporto), assim como irrepreensíveis performances das actrizes e actores principais. O final é que poderia ter sido mais elaborado. Não está mal, mas foi algo “ligeiro” e contrastou com o tom mais “pesado” do resto da série. Mas funcionou um pouco como a “luz ao fim do túnel” e, por isso, um final até aceitável. Outro ponto menos positivo foi o que aconteceu a uma das personagens secundárias (não quero estar a arruinar-vos a história), numa situação que me pareceu algo forçada e despropositada. Apesar disto, um “dorama” fantástico que conto rever e recomendo a fãs de títulos como “Waterboys”, “Rookies” ou “H2”, por exemplo. 90%
RDS
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http://wiki.d-addicts.com/Attack_No.1
http://en.wikipedia.org/wiki/Attack_No._1
http://www.jdorama.com/drama.911.htm
http://www.tv-asahi.co.jp/no1/
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Aya Ueto - Yume No Chikara

Mop Girl / Moppu Gaaru (2007)

Mop Girl (Moppu Gāru) é uma série baseada no livro do mesmo título da autoria de Kato Miaki. Momoko Hasegawa (Keiko Kitagawa) trabalha numa agência funerária e tem como instrumento de trabalho uma esfregona (“mop”). Esta possui o poder de voltar atrás no tempo ao tocar nos pertences dos falecidos e, assim, evitar a morte dos mesmos.
A ideia principal de “Mop Girl” remete-nos para a série Norte-Americana “Tru Calling” mas sem o ambiente dramático e carregado desta. Pelo contrário, aqui apostam no humor e para esse efeito temos como personagem principal uma rapariga trapalhona e desastrada. Keiko Kitagawa está perfeita como Momoko, assim como o seu companheiro de aventuras, o seu superior no trabalho Otomo Shotaro (Tanihara Shosuke), um “Don Juan” maníaco por mulheres estrangeiras (em particular francesas).
Gostei muito deste “dorama” e recomendo. O único senão, situação habitual nos “dorama” Japoneses, é que a série não tem um fim propriamente dito. O último episódio é apenas mais um (se bem que com uma história diferente) e no final ficamos com a sensação de que vai haver mais. Mesmo assim, vale a pena para dar umas boas gargalhadas com as peripécias de Momoko. 90%
RDS
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29/10/08

Masters Of Horror (2005)

Já aqui falei nesta série de TV Norte-Americana, a propósito de “Imprint” do Japonês Takashi Miike. Esse episódio levou-me a ir procurar a série na sua totalidade. Neste momento estou a visualizar a primeira temporada e, para já, deparei-me com um episódio fraquito, um assim-assim e dois fantásticos. Mas vamos aos poucos e, numa primeira descrição, retrato a série em si. Mick Garris criou a série “Masters Of Horror” para o canal de TV por cabo Norte-Americano Showtime. Duas temporadas, de 13 episódios cada, foram produzidas e exibidas. Cada episódio foi realizado por um nome sonante do cinema de terror / suspense. Depois desta série, outra no mesmo formato, mas na área da ficção científica teve lugar: “Masters Of Science Fiction”. Foram apenas 6 episódios (dois deles não foram exibidos). “Fear Itself”, também na linha de terror, teve estreia no Verão de 2008. “Masters Of Italian Horror” (esta promete) está em fase de produção.
Abaixo descrevo os 4 episódios que já tive a oportunidade de ver. RDS
Website Oficial: http://www.mastersofhorror.net/
Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Masters_of_Horror
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0448190

EP01 - “Incident On And Off A Mountain Road” (Don Coscarelli; série “Phantasm”, “The Beatmaster”, “Bubba Ho-Tep”):Enquanto conduz de noite, numa estrada solitária, pelo meio das montanhas, Ellen distrai-se com o auto-rádio e embate num carro estacionado. Esta procura ajuda porque o seu carro não pega de novo. Infelizmente, depara-se com Moonface, um enorme homem desfigurado que colecciona corpos humanos, a puxar o corpo de uma jovem. Ellen é raptada por Moonface, mas consegue escapar e retaliar contra o monstruoso psicopata.
Esta história é-vos conhecida? Pois claro, esta narrativa apresenta quase todos os “slashers” Norte-Americanos que foram feitos desde a década de 70 até aos nossos dias. Está bem feito, mas é demasiado cliché para o seu bem. O acidente de carro na montanha / floresta, o psicopata deformado, o desespero e luta da(s) pessoa(s) raptada(s) para conseguir fugir. Passo a passo, peça a peça, Don Coscarelli reconstrói o tipico “slasher” “made-in-USA”. Apenas para os fãs “diehard” do género. 55%
Wikipedia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Incident_On_and_Off_a_Mountain_Road
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0643107/
Don Coscarelli (Wikipedia): http://en.wikipedia.org/wiki/Don_Coscarelli
Don Coscarelli (IMDB): http://www.imdb.com/name/nm0181741/




EP02 – “H. P. Lovecraft's Dreams In The Witch-House” (Stuart Gordon; “Re-Animator”, “The Beyond”):
O estudante Walter Gilman aluga um quarto numa verdadeira pocilga. Este está a escrever a sua tese de graduação sobre dimensões paralelas e outros pressupostos metafísicos. Mas o quarto onde este dorme está, supostamente, amaldiçoado. Noite após noite, este começa a ter sonhos bizarros com um rato com cara humana, uma bruxa demoníaca e uma porta para outra dimensão. A bruxa pede-lhe para este praticar um ritual ocultista e sacrificar um bebé. A vizinha do quarto ao lado, com quem Walter está a começar a ter uma boa relação, é mãe solteira e tem um filho bebé. Walter começa a definhar e a certo ponto já não sabe qual é a realidade e a fantasia.
Quando pensei que a série iria enveredar pelos mesmos caminhos do 1º episódio, eis que me surge esta obra-prima baseada numa obra do genial Lovecraft e realizada por Stuart Gordon. Bizarro, psicadélico a momentos, perturbador, genial. Uma excelente adaptação do mundo bizarro de Lovecraft e, quem já leu algumas das suas obras, irá com certeza concordar comigo. Muito bom. Fez-me continuar a ver a série. 90%
Wikipedia:
http://en.wikipedia.org/wiki/H._P._Lovecraft%27s_Dreams_in_the_Witch-House
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0643104/
Stuart Gordon (Wikipedia): http://en.wikipedia.org/wiki/Stuart_Gordon
Stuart Gordon (IMDB): http://www.imdb.com/name/nm0002340/
EP03 – “Dance Of The Dead” (Tobe Hooper; “The Texas Chainsaw Masacre”, “Poltergeist”, “The Mangler”):
Encontramo-nos nuns USA pós-apocalípticos. A população foi dizimada por um ataque nuclear terrorista. A maior parte dos seres humanos ficou desfigurada, com a carne putrefacta. A sociedade está num estado de caos permanente. Uma jovem chamada Peggy vive com a sua mãe, dona de um snack-bar. Peggy envolve-se com um jovem motociclista viciado em drogas e o seu grupo de amigos. Contra os protestos da mãe, esta vai com o grupo para o seu local de eleição, um clube nocturno chamado Dorm Room. Ali, o mestre-de-cerimónias (o grande Robert “Nightmare On Elm Street” Englund) apresenta um mórbido espectáculo em que corpos reavivados por intermédio descargas eléctricas e injecções de drogas experimentais têm espasmos a que chamam “dança da morte”. Peggy vai reconhecer uma das pessoas em palco e, consequentemente, vai ficar a conhecer um segredo nada agradável.
Não é uma história originalíssima mas está bem feita e convence. Se estivéssemos a falar de um filme de longa duração, a coisa poderia ser melhor explorada, ou então, arrastar-se-ia demais para o seu próprio bem. Para media metragem, está muito bem e cumpre o seu papel. E uma participação de Robert Englund dá sempre aquele toque de bizarria e esquisitice que agrada aos fãs de terror. A banda sonora é da responsabilidade de Billy Corgan (Smashing Pumpkins) e é o melhorzito que este senhor fez desde a dissolução dos Pumpkins. Gostei mas não penso que vá ver de novo num futuro próximo. 70%
Wikipedia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Dance_of_the_Dead_(Masters_of_Horror_episode)
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0643102/
Tobe Hooper (Wikipedia): http://en.wikipedia.org/wiki/Tobe_Hooper
Tobe Hooper (IMDB): http://www.imdb.com/name/nm0001361/


EP04 – “Jenifer” (Dario Argento; “Profondo Rosso”, “Suspiria”, “Phenomena”):Dois polícias dentro do carro patrulha, estacionado num local afastado, apreciam o seu almoço. O Detective Frank Spivey sai do carro para fumar um cigarro e vê um homem a arrastar uma jovem. Frank chega mesmo a tempo de impedir o homem de cortar a cabeça da jovem com um cutelo, alvejando o homem mortalmente. Mas antes de morrer, este ainda consegue dizer: “Jenifer”. Este tenta a ajudar a rapariga a levantar-se e repara que esta está terrivelmente desfigurada na face, não fala, e tem um certo atraso mental. Jenifer vai para um hospital psiquiátrico mas o detective tem pena dela e leva-a para casa, mesmo contra a vontade da sua esposa. Depois de Jenifer matar e comer o cão da família, a esposa de Frank sai de casa com o filho. Frank começa a ficar obcecado com a rapariga de uma forma pouco saudável. A relação torna-se física. Até que algo de mais grave acontece. Este foge com a rapariga para uma cabana nas montanhas. Mas as coisas não vão acalmar.
A maior parte das críticas que li sobre esta primeira participação do mestre Argento na série não foram muito favoráveis. Não sei porquê. Este é o melhor episódio que vi até agora. Intenso, perturbador (Jenifer é verdadeiramente perturbadora, excelente caracterização), pleno de suspense (Argento é exímio em criar ambiente pesados), muito Gore (é até demasiado Gore para o habitual de Argento, não que eu me esteja a queixar, mas não é o estilo do mestre Italiano). E a cereja no cimo do bolo é mesmo a banda sonora de Claudio Simonetti (ex-Goblin), colaborador assíduo de Argento. Fantástico. Espero encontrar mais episódios assim. 90%
Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Jenifer_(Masters_of_Horror_episode)
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0643108/
Dario Argento (Wikipedia): http://en.wikipedia.org/wiki/Dario_Argento
Dario Argento (IMDB): http://www.imdb.com/name/nm0000783/

23/08/08

Gokusen (2002-2008)

Geral: Gokusen é uma dorama baseado num manga do mesmo título. Este teve direito a 3 temporadas, além de uma temporada em anime. Yamaguchi Kumiko (Yukie Nakama) é a neta de um chefe Yakuza e a sucessora do lugar. Os seus pais faleceram quando esta era ainda uma criança e o seu avô materno acolheu-a. Mas esta não quer tomar as rédeas do negócio de família e torna-se professora como o seu falecido pai, opção compreendida pelo seu avô que quer que esta siga o seu próprio rumo na vida. Kumiko torna-se professora em Kurogin, uma escola só para rapazes e, respectivamente, da turma 3-D, uma turma de delinquentes. Estes passam a chamá-la Yankumi, de um modo trocista no início, mas de um modo afectivo com o passar do tempo. Yankumi promete fazer com que todos os alunos da sua turma 3-D consigam a graduação no liceu. Mas esta tem de ter cuidado para que a sua verdadeira identidade não venha ser descoberta, podendo vir a perder o seu emprego e, consequentemente, o seu sonho de ser professora. Aos poucos esta vai ultrapassando dificuldades, em particular a ideia pré-concebida dos outros professores, pais e vizinhos, de que estes não têm futuro e vão acabar todos expulsos. Com isto vai ganhando a confiança dos seus alunos, um a um.
Gokusen é um dorama recheado de muito humor e algum drama e romance. Yukie Nakama está perfeita no papel de Yankumi, uma franzina jovem de 23 anos que está a dar aulas pela primeira vez e que vai sempre vestida de fato-de-treino para poder “enfrentar” os seus alunos. Apesar da sua constituição física, esta teve treino de luta e artes marciais desde que foi viver com o avô e, por isso mesmo, é capaz de enfrentar uma dúzia de bandidos ao mesmo tempo e sair sem um arranhão. Habilidade que lhe vai servir de ajuda muitas vezes para safar os seus alunos de apuros fora da escola.

Em “Gokusen 1” (2002), a acompanhar Nakama, temos fantásticos actores como Ken Utsui no papel de Ryuichiro Kuroda, avô de Yankumi; Ken Kaneko como Tetsu ou Shinji Uchiyama como Minoru (dois dos membros da família Ooedo); o hilariante Katsuhisa Namase como Goro Sawatari, o Chefe de Professores, sempre contra os alunos do 3-D; e alguns dos alunos são interpretados por Jun Matsumoto (membro da banda pop Arashi, Hana Yori Dango 1 & 2), Shun Oguri (GTO, Hana Yori Dango 1 & 2, Stand Up!, Densha Otoko, Hanazakari no Kimitachi e), Yuma Ishigaki (Water Boys, Hanazakari no Kimitachi e) ou Tomohiro Waki (o único aluno que se mantém nas 3 temporadas, não como aluno, claro!), entre outros. Além de ajudar os seus alunos, esta ainda tem de conquistar o Detective Tomoya Shinohara (Iki Sawamura), objecto da sua atenção, e tentar afastar o seu parceiro, o Detective Yutaka Kashiwagi (Tadashi Sakata), que está enfeitiçado pela professora.
Depois dos 12 episódios houve ainda um especial intitulado “Gokusen Special: Sayonara 3-nen D-gumi” que não é mais do que um episódio alargado.
Esta é a melhor das temporadas, na minha modesta opinião. A original é sempre a original. 85%
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FanVideo com imagens de G1 (V6 "Feel Your Breeze", tema final da série)

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Em “Gokusen 2” (2005) volta-se à mesma fórmula. Alguns anos depois, Yankumi vai para outra escola. A turma volta a ser a 3-D. A família Ooedo é a mesma (e mantém-se na 3ª temporada), assim como voltamos a ter a presença de Kuma (Tomohiro Waki) e Sawatari (que por uma coincidência é Vice-Director da escola para onde Yankumi vai dar aulas). Nakama está mais À vontade na pele de Yankumi, há muito mais humor (gostei da ideia dos sons a acompanhar gestos e caretas), e voltamos a ter um grupo de alunos carismáticos que se destaca, entre os quais Kazuya Kamenashi (do grupo pop Kat-Tun, Nobuta wo Produce), Jin Akanishi (também dos Kat-Tun), Teppei Koike (Water Boys 2) ou Mokomichi Hayami (Densha Otoko). Tal como na primeira temporada, a professora apaixona-se por outra personagem, o professor de uma escola vizinha para raparigas, Kujo Takuma (Tanihara Shosuke). Ao mesmo tempo, está tenta afastar o professor de Educação Física Baba Seiga (Azuma Mikihisa). Apesar da repetição e constante sentimento de déjà-vu, uma boa aposta para quem gostou da 1ª série. Pois aqui estão mais 10 episódios na mesma linha. 80%
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Gokusen 2 - Excertos


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Em “Gokusen 3” (2008) a coisa já está saturada. Tudo o que foi atrás referido volta a ser repetido. Mas desta feita sem grande impacto. Não há alunos que se destaquem pelo seu carisma; Yankumi gosta de alguém e alguém gosta dela; os professores estão sempre contra os alunos do 3-D; estes não arranjam confusões mas estas vêm ao seu encontro; é tudo igual. Mas continua a haver muito humor, isso e verdade. Dá para passar um bom bocado, mas pode ser saturante, em particular a cena final de luta entre Yankumi e uma dúzia de bandidos, a qual se repete em todos os episódios. O discurso é sempre o mesmo, com palavras diferentes claro, mas vai parar aos mesmos tópicos. Vale pela cómica interacção entre Yankumi e Sawatari, assim como pela interacção entre os alunos/amigos do 3-D.
Apenas para maníacos, como eu, que gostam de ver tudo! 55%
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Gokusen 3 - Excertos




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13/07/08

Nobuta wo Produce (2005)

Pois é. Estou viciado em Doramas (séries de TV Japonesas). Esta é mais uma das que me aconselharam e em que, para variar, a história se desenrola num liceu. A história da série é baseada no popular livro de Gen Shiraiwa com o mesmo título.
Kiritani Shuji (Kamenashi Kazuya) é o Sr. Popular lá do liceu e dá-se bem com toda a gente. A única pessoa que ele não consegue aturar é Kusano Akira (Yamashita Tomohisa). Akira fala, ri-se a age de um modo deveras estranho e é do mais maçador possível. Kotani “Nobuta” Nobuko (Horikita Maki) é transferida para o liceu deste dois rapazes e as coisas vão mudar drasticamente na vida dos três. Nobuko é uma rapariga depressiva, com baixa estima, e que está acostumada a ser gozada pelos seus colegas de escola. E nesta nova escola a situação não vai ser muito diferente. Mas Shuji e Akira unem esforços para “produzir” Nobuko e torná-la numa pessoa popular no liceu. Mas há uma única condição; ninguém pode saber que estes estão a trabalhar juntos. Mas há uma pessoa que fica a par do seu plano e tenta arruiná-lo. No decorrer da “produção” os 3 vão tornar-se amigos inseparáveis, o que nunca iria acontecer sob condições normais.
O ambiente é, no geral, ligeiro e descontraído, mas lida-se aqui também com alguns assuntos mais sérios. Para quem já está habituado a séries e filmes Japoneses, será já um dado adquirido, esta particular mescla de géneros. E, também para não variar na ficção nipónica, o final é imprevisível e poderá não ser o mais agradável aos olhos de um ocidental, mas é autêntico e poderia acontecer dessa mesma maneira na vida real, ao contrário dos habituais finais fantasiados do material vindo dos USA. Algum humor, drama, romance e as fantásticas prestações dos 3 jovens actores dão cor a “Nobuta wo Produce” e fazem as delícias dos amantes de Doramas. Mais uma vez, uma série que me prendeu a atenção até ao fim e que recomendo.
Resta ainda referir que o tema final da série é cantado pelos dois actores principais, já por si membros de bandas J-Pop, e que aqui assumem os nomes das suas personagens. O single de “Seishun Amigo”, cantado por Shuji To Akira, vendeu mais de 1 milhão de exemplares em 2005 e tornou-se o single mais bem sucedido desse ano. 80%
RDS
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Shuji to Akira - Seishun Amigo (FanVideo) (Nobuta wo Produce OST)

11/07/08

My Boss My Hero (TV) (2006)

Este é mais um excelente Dorama Japonês que tive o prazer de ver. A premissa da série é perfeitamente absurda e dá azo a um rol de inúmeras situações caricatas. Mas não é propriamente original, visto que é baseada no popular filme Coreano “Doosabu Iichae” de 2001. “My Boss My Hero” é o título internacional do referido filme.
Sakaki Makio (Nagase Tomoya), conhecido nos seus meios por “Tornado”, tem 27 anos, é filho de um chefe Yakuza, Sakaki Kiichi (Ichimura Masachika), e o seu directo sucessor. Mas Sakaki é um perfeito idiota e arruína um negócio de milhões ao pai por um “pequeno” erro de cálculo (coisa do género 20 + 5 + …). O pai começa a pensar se não será um erro que o filho o suceda na chefia mas ao ver que este quer mesmo ser chefe, propõe-lhe o seguinte: ir para o último ano do liceu e graduar-se. Apenas com o diploma este poderá vir a ser o 3º chefe do gang Yakuza. Se este não conseguir acabar o liceu, a chefia irá para o filho mais novo, Sakaki Mikio (Kikawada Masaya), que está a finalizar o seu curso superior em Economia. Sakaki Kiichi conhece o director de um liceu da zona e consegue inscrever o seu filho. Mas Sakaki Makio tem de fazer-se passar por um jovem de 17 anos, vestir-se, falar e comportar-se como tal, não deixando a sua verdadeira identidade vir ao de cima. Apenas o director da escola sabe toda a verdade. Não é só interessante a premissa central como também a escolha do actor principal, um tipo alto, forte e com semblante duro, o que destoa imenso com os típicos adolescentes de 17 anos. Além disso, este tem 27 anos, sendo portanto mais velho que alguns dos seus professores. Nagase Tomoya poderá por vezes parecer algo exagerado e até anime-esco, mas a comédia japonesa é mesmo assim. Quem está habituado, já sabe o que esperar. O contraste com o seu novo e improvável amigo, Sakurakoji Jun (Tegoshi Yuya), tanto físico como de personalidades, é fantástico. São imensas as situações hilariantes e, ao longo de um ano de aulas, Makio aprende muitas lições com os seus novos amigos e professores. De salientar o tema final, “Sorafune” dos Tokio, uma malha de J-Pop viciante e que aumenta a carga emocional da série. De referir ainda que o actor principal, Nagase Tomoya, é o vocalista desta popular banda J-Pop. Como habitual na séries nipónicas, são apenas 10 episódios, num total de cerca de 500 minutos. Um Dorama verdadeiramente hilariante e com muitas emoções fortes que eu aconselho vivamente. 90%
RDS

Website Oficial: http://www.ntv.co.jp/boss/
Wiki: http://wiki.d-addicts.com/My_Boss_My_Hero
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0880249/
JDorama: http://www.jdorama.com/drama.1025.htm

My Boss, My Hero - Excerto 1


My Boss, My Hero - Excerto 2


Tokio - Sorafune (Videoclip) (My Boss, My Hero OST)

20/06/08

Water Boys 1 & 2 & Summer 2005 – (TV) (2003 & 2004 & 2005)

Na sequência do filme “Waterboys”, já aqui revisitado no Zona de Culto, a Fuji TV lança a série de televisão. Esta segue a mesma linha de “Waterboys”, o filme. Dois anos depois da história original, e na mesma escola, um grupo de amigos decide, por mero acidente, formar uma equipa de natação sincronizada masculina. A série, composta por 11 episódios num total de cerca de 500 minutos, segue as aventuras e desventuras deste grupo de amigos, os seus treinos, as desastradas tentativas de performance ao vivo, amizades, amores, etc. Não tão humorístico como o filme, este Dorama apoia-se mais nas relações entre as personagens. Muito humor, aventuras, romance a algum drama fazem esta sequela. As semelhanças com o filme original são imensas e aqui voltamos a ter cinco amigos, sendo um deles o líder, alguns professores são os mesmos, temos a participação especial de um dos ex-alunos, a treinadora da equipa tira uma licença da maternidade abrupta e eles ficam sozinhos na sua aventura, etc. No final, o que esperavam? Uma performance com 32 rapazes (nenhum deles alguma vez tinha praticado natação sincronizada) cheia de movimento, música, emoção e algum humor. Esta é até mais emocionante do que a do filme. Algum material é algo cliché mas, isso prejudica a série? Não. Para quem viu o filme e gostou, aqui está um bom complemento. E aviso desde já, vão ficar viciados não só na série, mas também no tema do genérico final, “Niji” de Fukuyama Masaharu. 80%
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WaterBoys - Genérico Final (Masaharu Fukuyama "Niji")

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Nova série. Water Boys 2. Um ano depois, estamos em 2004, noutra escola, cinco amigos iniciam um clube de natação sincronizada masculina. A particularidade aqui é que esta era uma escola feminina até há dois anos atrás. Hoje me dia é mista mas, 306 raparigas para 32 rapazes (o número é déjá-vu não é?) é algo desequilibrado. As raparigas controlam a escola e os rapazes não têm direitos quase nenhuns. Um dos rapazes teima em querer iniciar um clube apenas masculino, mas tem sempre azar. Até que chega à escola um aluno transferido de Tóquio que não sabe como é que as coisas funcionam por lá. E as aventuras começam. A mesma linha, repetições das mesmas ideias (de um modo propositado), a mesma música no genérico final (embora aqui numa nova versão), um dos professores da escola é um dos alunos do filme, e uma apresentação final, tal como na 1ª série e no filme antes destas. São mais 12 episódios de cerca de 45 minutos cada um, tendo o primeiro cerca de 1 hora de duração e o final cerca de 1h30m. Esta série, apesar de se apoiar também nas relações entre as personagens, é muito mais humorística e bem disposta. Se são daquelas pessoas que gostam dum filme ou duma série e, tal como eu, querem mais e mais e mais, aqui está a sequela perfeita. No entanto, opinião pessoal, o final poderia ter sido outro, pois aqui torna-se algo dramático. Apesar disso recomendo vivamente. 80%

WaterBoys 2 - Excerto

WaterBoys 2 - Genérico Final (Masaharu Fukuyama "Niji")
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Aproveito ainda para dar umas ideias do especial de 2005, “Water Boys Sumer 2005” (aka “Water Boys Finale”). Ainda não o vi todo, mas já posso formar uma ideia sobre o mesmo. Tanaka, uma personagem da 1ª série, encontra-se na faculdade e acaba por ir parar a uma ilha onde, por acidente pois claro (a mesma treinadora do filme e da 1ª série está grávida e nem se havia apercebido!), acaba por ser treinador de uma equipa de jovens que quer afirmar-se perante a sua comunidade. Mais uma vez, uns clichés atrás dos outros. Participações de personagens anteriores, a mesma banda sonora e as mesmas músicas Pop como som de fundo. Mais nostalgia que mais nada. Esta já me pareceu estar a esticar demais a ideia mas, lá está, eu começo a ver e não consigo parar! Recomendo apenas aos fãs de tudo o que está para trás. 65%

Para mais informação sobre todas as séries:
Geral: http://wiki.d-addicts.com/Waterboys
Filme: http://en.wikipedia.org/wiki/Waterboys_(film)
WB 1: http://en.wikipedia.org/wiki/Water_Boys_(TV_series)
WB 2: http://en.wikipedia.org/wiki/Water_Boys_2_(TV_series)
WB S2005: http://en.wikipedia.org/wiki/Water_Boys_2005_Natsu

RDS

03/06/08

Chakushin Ari / One Missed Call (TV) (2005)

Depois de ter visto a trilogia de filmes, e de ter gostado imenso, eis que me surge a oportunidade de pôr as mãos (e olhos) na série de TV (ou Dorama, como é apelidada no Japão). Em termos de edição oficial, esta surge entre o 2º e o 3º filme. Ao todo são 10 episódios, com uma duração individual de 45 minutos, que seguem a mesma premissa dos filmes. A grande diferença é que este Dorama é mais direccionado para o mistério-suspense-policial do que propriamente para o terror puro (leia-se: J-Horror). Mas não se preocupem os fãs “diehard” do J-Horror pois há terror em boas doses. Muito humor (tipicamente Japonês) à mistura e algum drama (sem chegar ao usual melodramatismo asiático) ajudam a condimentar. Alguns dos efeitos especiais é que deixam algo a desejar, mas claro está, estamos a lidar com uma série de TV e não com um filme de alto orçamento. Mas também não é nada que arruíne o visionamento. Há até alguns efeitos (mais na linha do terror) que estão ao mais alto nível do que estamos habituados no género vindo do Japão. Os actores e actrizes estão, como habitual numa produção Japonesa, excelentes. Mas, como é evidente, o espectador tem de estar habituado a cinema/TV e/ou cultura nipónica em geral para poder apreciar os comportamentos, algo bizarros para um ocidental. O argumento é excelente, está muito bem escrito, com muitas reviravoltas interessantes, conseguindo agarrar o espectador do início ao fim de cada episódio, e deixando-o “pendurado” no final, ansiando por mais. O final (da série) é ambíguo. Deixa-nos a pensar um pouco. Coisa habitual no J-Horror, eu sei. Eu achei, no mínimo, interessante, embora estivesse à espera de outro tipo de final, deixando-me este algo desiludido. Mas não de todo.
Outro tópico que não posso deixar de referir é a faixa musical que encerra cada episódio. Trata-se da faixa “Heart” da “girls band” japonesa D.D.D. É extremamente “catchy” e viciante. Eu a gostar de uma faixa Pop e, ainda por cima, interpretada de uma “girls band”? É claro que se trata de J-Pop, por isso, deixo passar, he, he. Brincadeiras à parte, é mais que certo que se gostarmos de um filme ou de uma série de TV, acabaremos por ficar viciados também na sua música, mesmo que não faça parte do nosso universo musical de preferência. Foi o que aconteceu neste caso. Ainda vos deixo aqui o videoclip da mesma para vosso deleite (ou para que deixem as vossas queixas, he, he).
No geral, valem a pena os 450 minutos que se passam em frente ao ecrã. Para os fãs da trilogia de filmes. 80%
RDS

Website Oficial:
http://www.tv-asahi.co.jp/chakushin/
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1015573/
Chakushin Ari - Excerto


D.D.D. - Heart (Chakushin Ari OST)

12/04/08

Meido In Akihabara / Maid In Akihabara (2006)

Anime (Animé ou Animê): é o nome dado à animação japonesa. A palavra Anime tem significados diferentes para os japoneses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenho animado, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, anime é todo o desenho animado que venha do Japão. (in Wikipedia)

Manga: O mangá ou manga é a palavra usada para designar as bandas desenhadas japonesas, o seu estilo próprio de desenho e o movimento artístico relacionado. No Japão designa quaisquer histórias em banda desenhada. Vários mangás dão origem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações. (in Wikipedia)

Otaku: termo usado em referência a uma pessoa com interesses obsessivos, em particular anime e manga. (in Wikipedia, traduzido do inglês)

Kosupure keiinshokuten / Cosplay Restaurants: são restaurantes e bares temáticos que tiveram origem em Akihabara, Tóquio, Japão, por volta do ano 2000. Incluem “Meido kafue” (maid cafes, cafés de empregadas domésticas) e “Shitsuji kissa” (butler cafes, cafés de mordomos), nos quais a equipa de funcionários se veste como elegantes empregadas domésticas (ou mordomos). Estes restaurantes e cafés tornaram-se rapidamente um poiso obrigatório para a comunidade “otaku” do Japão. Comparado com o serviço em cafés normais, o serviço em cafés “cosplay” envolve a criação de uma atmosfera bem diferente. A equipa de funcionários trata os clientes como mestres como se de uma casa particular se tratasse ao contrário do tratamento em um café ou bar normais. (in Wikipedia, traduzido do inglês).

Feitas estas explicações, passamos à série de TV em destaque. “Maid In Akihabara” é uma mini-série de televisão de 6 episódios produzida no Japão em 2005 e que foi transmitida nos inícios de 2006. Cada episódio ronda os 15 minutos, num total de 86 minutos. A série foi filmada em Akihabara, uma cidade Japonesa centro da cultura “Otaku”. A acção decorre em torno de Shinohara Saki (Mako), uma empregada de bar que tenta fugir de um grupo Yakuza depois de ter cometido um erro. Esta acaba em Akihabara a trabalhar como empregada de um “maid cafe” chamado “Meido no Myage” (Maid’s Gift). Como está desalojada, passa a dormir num cibercafé que está aberto 24 horas por dia. No seu novo trabalho, Saki tenta entender o que são os “otaku”, como funcionam os “maid cafe”, e que loucura toda é aquela. Entretanto os Yakuza chegam à cidade e tentam fazer um trato com ela.
Não sendo eu um fã de anime e manga, ao início achei isto demasiado estranho. Tal como a protagonista achou no primeiro episódio. Mais uma das loucuras Japonesas pensei eu. Mesmo estando habituado ao cinema, televisão, música e cultura moderna Japonesa no geral, estes tipos arranjam sempre qualquer coisa nova para me surpreender. Cada filme que vejo é, regra geral, sempre diferente do anterior, mais bizarro, mais louco e, consequentemente, excitante e apelativo. São coisas que, como se costuma dizer, “nem lembra ao diabo”. No primeiro episódio fiquei confuso mas, no final do mesmo, já queria ver o segundo. Ao terceiro já estava a rir-me às gargalhadas. E fiquei desiludido, porque me lembrei que só tinha mais 3 episódios para ver. No final queria mais. É uma mini-série mas, pela sua duração, pode-se dizer a que é um filme. Eu vi a série toda de “rajada”. Adorei cada segundo da mesma, apesar de não reconhecer todas as alusões a termos, nomes, programas, personagens, etc, do universo anime e manga. Primeiro estranha-se e depois entranha-se. Recomendo vivamente a fãs de anime, manga, cinema e TV Japonesesa em geral. 75%
RDS
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Maid In Akihabara - Excerto

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