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12/10/08

Akihabara@DEEP Movie (2006)

Já tive a oportunidade de ver o filme e não me desiludiu. A série de TV (ou “dorama”) agradou-me muito mais, mas talvez seja pelo facto de em cerca de 600 minutos haver tempo suficiente para desenvolver as personagens e as suas relações, daí ser mais fácil o espectador criar empatia com as mesmas. Isso é muito mais difícil num filme de 120 minutos. Além disso, o “dorama” é muito mais divertido e foca a sua atenção nas idiossincrasias e peculiaridades de cada elemento do grupo, assim como nas suas aventuras e desventuras. O filme é um pouco diferente, não incluindo todas as personagens da série (e o elenco é diferente), levando uma certa adaptação ao argumento (mas não difere muito dos últimos episódios da série), e direccionando-se mais para a acção do que para a aventura / humor. É claro que, não tendo lido a novela original escrita por Ira Ishida, não poderei comparar a adaptação televisiva e cinematográfica ao mesmo. De qualquer modo, se gostaram do “dorama”, esta é mais uma desculpa para voltar a viver uma aventura com Akihabara@DEEP. 75%
RDS

IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt1024703/
Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Akihabara@DEEP

03/10/08

Akihabara@DEEP (2006)

"Akihabara@DEEP" é um livro editado em 2004 da autoria de Ira Ishida, que deu origem a um “manga”, um “dorama” (série de TV) e um filme. É da série de TV que vou falar um pouco. O comentário ao filme vai daqui a uns dias, quando tiver a oportunidade de o ver.
Um grupo de “otakus” de Akihabara (Page, Box, Akira, Taiko, Izumu e Daruma) procura um escape para os seus problemas pessoais através de um “website” chamado “Yui’s Lifeguard”. Todos são uns alienados da sociedade, têm os seus pontos positivos, mas têm também estranhos e obsessivos comportamentos, o que faz de cada um deles uma personagem peculiar. O “website” é dirigido por Yui, a qual planeia um encontro entre os desconhecidos e futuros amigos. Com o apadrinhamento de Yui estes formam “Akihabara@DEEP”, um grupo que pretende ajudar a resolver todos os problemas dos habitantes de Akihabara (ou Akiba como estes lhe chamam). Mas Yui também tem os seus próprios problemas e, no primeiro encontro cara-a-cara com o grupo, esta cai por terra sem vida. Izumu cria um programa de AI (Inteligência Artificial) que mantém vivo o espírito de Yui, continuando assim a dar conselhos aos amigos. Mas Nakagomi Takeshi, presidente da maior empresa de materiais electrónicos e informática, DigiCap, está a observar os amigos de bem perto. Este tem um misterioso passado com Yui e quer o AI. Cada episódio é a resolução de um caso, sempre com muito humor, acção, aventura, “maid cafes”, os peculiares comportamentos obsessivos dos “otakus” e a vida no mudo à parte que é Akihabara. O ambiente da série é ligeiro e descontraído e vê-se bem de um esticão. É simples mas divertido e viciador. São apenas 11 episódios, e um bónus com entrevistas e “making of’s”, que perfazem cerca de 600 minutos. Recomendo a fãs de comédia Japonesa e curiosos em relação a este particular distrito de Tóquio e os seus habitantes. 80%
RDS

DramaWiki: http://wiki.d-addicts.com/Akihabara@deep
JDorama: http://www.jdorama.com/drama.1059.htm
Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Akihabara@DEEP
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Excerto 1
Excerto 2

12/04/08

Meido In Akihabara / Maid In Akihabara (2006)

Anime (Animé ou Animê): é o nome dado à animação japonesa. A palavra Anime tem significados diferentes para os japoneses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenho animado, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, anime é todo o desenho animado que venha do Japão. (in Wikipedia)

Manga: O mangá ou manga é a palavra usada para designar as bandas desenhadas japonesas, o seu estilo próprio de desenho e o movimento artístico relacionado. No Japão designa quaisquer histórias em banda desenhada. Vários mangás dão origem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações. (in Wikipedia)

Otaku: termo usado em referência a uma pessoa com interesses obsessivos, em particular anime e manga. (in Wikipedia, traduzido do inglês)

Kosupure keiinshokuten / Cosplay Restaurants: são restaurantes e bares temáticos que tiveram origem em Akihabara, Tóquio, Japão, por volta do ano 2000. Incluem “Meido kafue” (maid cafes, cafés de empregadas domésticas) e “Shitsuji kissa” (butler cafes, cafés de mordomos), nos quais a equipa de funcionários se veste como elegantes empregadas domésticas (ou mordomos). Estes restaurantes e cafés tornaram-se rapidamente um poiso obrigatório para a comunidade “otaku” do Japão. Comparado com o serviço em cafés normais, o serviço em cafés “cosplay” envolve a criação de uma atmosfera bem diferente. A equipa de funcionários trata os clientes como mestres como se de uma casa particular se tratasse ao contrário do tratamento em um café ou bar normais. (in Wikipedia, traduzido do inglês).

Feitas estas explicações, passamos à série de TV em destaque. “Maid In Akihabara” é uma mini-série de televisão de 6 episódios produzida no Japão em 2005 e que foi transmitida nos inícios de 2006. Cada episódio ronda os 15 minutos, num total de 86 minutos. A série foi filmada em Akihabara, uma cidade Japonesa centro da cultura “Otaku”. A acção decorre em torno de Shinohara Saki (Mako), uma empregada de bar que tenta fugir de um grupo Yakuza depois de ter cometido um erro. Esta acaba em Akihabara a trabalhar como empregada de um “maid cafe” chamado “Meido no Myage” (Maid’s Gift). Como está desalojada, passa a dormir num cibercafé que está aberto 24 horas por dia. No seu novo trabalho, Saki tenta entender o que são os “otaku”, como funcionam os “maid cafe”, e que loucura toda é aquela. Entretanto os Yakuza chegam à cidade e tentam fazer um trato com ela.
Não sendo eu um fã de anime e manga, ao início achei isto demasiado estranho. Tal como a protagonista achou no primeiro episódio. Mais uma das loucuras Japonesas pensei eu. Mesmo estando habituado ao cinema, televisão, música e cultura moderna Japonesa no geral, estes tipos arranjam sempre qualquer coisa nova para me surpreender. Cada filme que vejo é, regra geral, sempre diferente do anterior, mais bizarro, mais louco e, consequentemente, excitante e apelativo. São coisas que, como se costuma dizer, “nem lembra ao diabo”. No primeiro episódio fiquei confuso mas, no final do mesmo, já queria ver o segundo. Ao terceiro já estava a rir-me às gargalhadas. E fiquei desiludido, porque me lembrei que só tinha mais 3 episódios para ver. No final queria mais. É uma mini-série mas, pela sua duração, pode-se dizer a que é um filme. Eu vi a série toda de “rajada”. Adorei cada segundo da mesma, apesar de não reconhecer todas as alusões a termos, nomes, programas, personagens, etc, do universo anime e manga. Primeiro estranha-se e depois entranha-se. Recomendo vivamente a fãs de anime, manga, cinema e TV Japonesesa em geral. 75%
RDS
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Maid In Akihabara - Excerto

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