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30/05/08

Supêsutoraberâzu / Space Travelers (2000)

Um trio de amigos decide roubar um banco com o propósito de conseguir dinheiro para realizar um sonho de crianças. As coisas não correm da melhor maneira e eles acabam por ficar fechados no banco com vários reféns e a polícia a cercá-los. Por incrível que pareça, a certa altura, os jovens amigos conseguem fazer com que alguns dos reféns alinhem com eles. Estes apresentam-se então à polícia encarnando as personagens do anime (animação Japonesa) favorito de um deles, The Space Travelers.
Fusão de comédia, drama e acção, este é daqueles filmes que, à partida, parece ser uma simples fita para nos divertir durante um par de horas. Um grupo de amigos tenta roubar um banco e a coisa corre mal. Mas esta não é uma simples comédia de Hollywood, e sim um filme Japonês (não que isso só por si seja sinónimo de qualidade, mas já ajuda muito) com um argumento bem mais complexo do que parece à primeira. Pelo menos, é um daqueles argumentos em que temos de ler nas entrelinhas pois há aqui muita coisa a analisar durante todo o filme, tais como as personagens, as suas ambições, sonhos, interacções, amizade, amor, etc, assim como um humor bem mais intelectual do que aquele habitual nas loucas comédias nipónicas. Durante os 126 minutos que dura “Space Travelers” não conseguimos tirar os olhos do ecrã durante um segundo. O humor é constante; o suspense é intenso; e as histórias por detrás da grande maioria das personagens (não exploradas ao máximo, dando-nos apenas algumas informações pois as personagens centrais são os 3 amigos) são interessantes o suficiente para nos manter atentos. Como habitual nos filmes Asiáticos, a certa altura o filme toma outras proporções, deixando de lado o humor e centrando-se nos jovens, nas suas ambições e sonhos, atingindo limites dramáticos extremos. Acreditem que vão ter tempo para rir (muito) e divertir-se (muito também) mas também para (quase ou mesmo) chorar. Aviso já, o final pode não vos agradar, mas dá outra dimensão à história. Vale a pena. E muito! 90%
RDS

IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt0243573/

12/04/08

Meido In Akihabara / Maid In Akihabara (2006)

Anime (Animé ou Animê): é o nome dado à animação japonesa. A palavra Anime tem significados diferentes para os japoneses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenho animado, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, anime é todo o desenho animado que venha do Japão. (in Wikipedia)

Manga: O mangá ou manga é a palavra usada para designar as bandas desenhadas japonesas, o seu estilo próprio de desenho e o movimento artístico relacionado. No Japão designa quaisquer histórias em banda desenhada. Vários mangás dão origem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações. (in Wikipedia)

Otaku: termo usado em referência a uma pessoa com interesses obsessivos, em particular anime e manga. (in Wikipedia, traduzido do inglês)

Kosupure keiinshokuten / Cosplay Restaurants: são restaurantes e bares temáticos que tiveram origem em Akihabara, Tóquio, Japão, por volta do ano 2000. Incluem “Meido kafue” (maid cafes, cafés de empregadas domésticas) e “Shitsuji kissa” (butler cafes, cafés de mordomos), nos quais a equipa de funcionários se veste como elegantes empregadas domésticas (ou mordomos). Estes restaurantes e cafés tornaram-se rapidamente um poiso obrigatório para a comunidade “otaku” do Japão. Comparado com o serviço em cafés normais, o serviço em cafés “cosplay” envolve a criação de uma atmosfera bem diferente. A equipa de funcionários trata os clientes como mestres como se de uma casa particular se tratasse ao contrário do tratamento em um café ou bar normais. (in Wikipedia, traduzido do inglês).

Feitas estas explicações, passamos à série de TV em destaque. “Maid In Akihabara” é uma mini-série de televisão de 6 episódios produzida no Japão em 2005 e que foi transmitida nos inícios de 2006. Cada episódio ronda os 15 minutos, num total de 86 minutos. A série foi filmada em Akihabara, uma cidade Japonesa centro da cultura “Otaku”. A acção decorre em torno de Shinohara Saki (Mako), uma empregada de bar que tenta fugir de um grupo Yakuza depois de ter cometido um erro. Esta acaba em Akihabara a trabalhar como empregada de um “maid cafe” chamado “Meido no Myage” (Maid’s Gift). Como está desalojada, passa a dormir num cibercafé que está aberto 24 horas por dia. No seu novo trabalho, Saki tenta entender o que são os “otaku”, como funcionam os “maid cafe”, e que loucura toda é aquela. Entretanto os Yakuza chegam à cidade e tentam fazer um trato com ela.
Não sendo eu um fã de anime e manga, ao início achei isto demasiado estranho. Tal como a protagonista achou no primeiro episódio. Mais uma das loucuras Japonesas pensei eu. Mesmo estando habituado ao cinema, televisão, música e cultura moderna Japonesa no geral, estes tipos arranjam sempre qualquer coisa nova para me surpreender. Cada filme que vejo é, regra geral, sempre diferente do anterior, mais bizarro, mais louco e, consequentemente, excitante e apelativo. São coisas que, como se costuma dizer, “nem lembra ao diabo”. No primeiro episódio fiquei confuso mas, no final do mesmo, já queria ver o segundo. Ao terceiro já estava a rir-me às gargalhadas. E fiquei desiludido, porque me lembrei que só tinha mais 3 episódios para ver. No final queria mais. É uma mini-série mas, pela sua duração, pode-se dizer a que é um filme. Eu vi a série toda de “rajada”. Adorei cada segundo da mesma, apesar de não reconhecer todas as alusões a termos, nomes, programas, personagens, etc, do universo anime e manga. Primeiro estranha-se e depois entranha-se. Recomendo vivamente a fãs de anime, manga, cinema e TV Japonesesa em geral. 75%
RDS
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Maid In Akihabara - Excerto

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